quarta-feira, 22 de junho de 2011

POLICIAIS DO MEIO AMBIENTE IMPEDEM INCÊNDIO FLORESTAL EM LEOPOLDINA

Nem bem entramos no período da seca e os incêndios criminosos já começaram, poluindo o ar que respiramos, degradando nossas paisagens e causando inúmeros outros males ao meio ambiente.


Na tarde de ontem (21/06), por volta das 17:00hs, os policiais do 3º GPPM Mamb Leopoldina, Cb Pina e Cb Frederico, compareceram ao bairro Vale do Sol, onde ocorria um incêndio na vegetação às margens da via que dá acesso ao bairro.


Os Militares constataram que as chamas estavam muito altas e que as labaredas poderiam atingir a mata na outra margem da rua. O remanescente de floresta ali existente, faz parte da unidade de conservação do Horto Florestal.


De pronto os dois policiais passaram a lutar contra o avanço das chamas, dispondo apenas de abafadores. Num trabalho exaustivo e perigoso, os militares conseguiram controlar o incêndio e apagar o fogo. Notou-se que os policiais, apesar da grande dificuldade, impediram ainda que, as chamas atingissem e consumissem uma árvore nativa (sapucaiú) de grande porte que, estava em meio a vegetação incendiada.


Como morador do bairro ao tomar conhecimento do que ocorria, apressei-me para o local, com o objetivo de auxiliar. Lá chegando, não precisei intervir. Pude testemunhar a proporção do incêndio, a altura das chamas, o perigo de encontrar-se entre elas inalando grande quantidade de fumaça, e por fim o grande heroísmo dos dois militares que, sozinhos apagaram o incêndio.


Vale lembrar que, policial do meio ambiente não é bombeiro e não dispõem dos mesmos equipamentos e recursos que dispõem os tais. Por esta razão considero heróica a ação dos militares, digna de todo o reconhecimento.


O incêndio atingiu uma área de aproximadamente 1 hectare em formação campestre, e se não fosse controlado a tempo, poderia atingir a mata do Horto Florestal (habtat de várias espécies de animais silvestres) e também imóveis particulares nas proximidades, causando danos patrimoniais.


O autor do incêndio, que é um crime ambiental, ainda não foi identificado, sendo registrado pelos militares um boletim de ocorrência à delegacia de polícia civil, para a devida apuração do fato.




Meus parabéns aos policiais militares, cabo Pina e cabo Frederico, pelo esforço e êxito na ação. 







sexta-feira, 10 de junho de 2011

CUÍCA RECOLHIDA EM CONFECÇÃO

Uma cuíca, animal da fauna silvestre brasileira, foi recolhida por militares do 3º GP Mamb de Leopoldina após solicitação da proprietária de uma confecção no bairro Perineus. Pequeno e inofensivo, o marsupial não raras vezes é confundido com o gambá, porém sua presença nas áreas urbanas não é comum.

Cuíca é encontrado em toda a floresta do Brasil, Bolívia, Argentina e Paraguai.
Uma das mais graciosas e desconhecidas espécies de marsupiais das nossas matas, a cuíca pertence à mesma ordem dos gambás. A cuíca prefere se alimentar de frutas, besouros e pequenos vertebrados. Depois de agarrar o alimento, senta-se sobre as patas traseiras e o segura com as dianteiras, seguindo estritas regras de etiqueta.
 

De comportamento tranqüilo, nunca atacam por iniciativa própria, somente tentam se defender de predadores, erguendo as patas dianteiras, abrindo a boca expondo assim seus afiados dentes e emitindo um som rouco e longo.

Em geral, têm o corpo alongado e a cauda recoberta de pêlos, mas, dado seu tamanho reduzido e hábitos noturnos ou crepusculares, costumam ser confundidas (e combatidas) como ratos.

 
Os marsupiais são mamíferos que têm o nascimento prematuro dos filhotes, possuem uma bolsa no ventre que funciona como um segundo útero, chamada de marsúpio. Nesta bolsa se encontram as mamas que vão alimentar os filhotes até estarem prontos para saírem sozinhos.





A distribuição desta espécie inclui o México, toda a América do Sul desde a Venezuela, Guianas para o Sul até o Paraguai e Norte da Argentina. É considerado naturalmente raro na maior parte da área de ocorrência o que, somado à diminuição de seu habitat natural, indica a vulnerabilidade da espécie. É também conhecida como catita, qüica, mucura, chichica, gambazinho e jupati.
Em ambiente natural sua expectativa de vida é de menos de 2 anos. A fêmea entra em reprodução aos 270 dias de vida.  Andam sozinhos pela mata e não levam o parceiro para o ninho. A fêmea gera de 5 a 14 filhotes. A gestação dura em média 15 dias. As fêmeas pode ter até 5 ninhadas por ano.

Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Didelphimorphia
Família: Didelphidae
Característias:comprimento:corpo dos adultos varia de 10 a 15 cm
peso: Machos adultos entre 90 e 155 g
fêmeas têm entre 80 e 100 g
pêlo: cinzento claro




O espécime foi libertado em seu habitat natural.